Meus medos escrito pela Sra. Prazer

MEUS MEDOS

 

Logo depois que fomos ou clube de Swing eu fique em estado de choque, não acreditava que havia tido coragem para tanto, e não conseguia encarar o Sr. Prazer  de frente. Em toda minha vida nunca cogitei algo assim, e para mim, de inicio estava me sentindo suja, desleal e assim se passaram uns dia sem que eu conseguisse estabelecer um dialogo a respeito com o Sr. Prazer, ele sempre tentando falar no assunto de maneira muito leve e sutil.  Naqueles dias pensava no que houve no clube minuto após minuto, e sempre ouvindo que quando quisesse poderíamos conversar.

Foi então que uma manhã ele me convidou para tomarmos um café da manhã fora, aceitei e fomos a uma lanchonete onde estávamos confortáveis e com privacidade para uma conversa mais intima já mais tranquila e vendo que a cobrança todo era minha, interna, e não do Sr. Prazer relaxei e pude ouvi-lo e também falar sobre meus medos. O Sr. Prazer me falou do quanto gostou da experiência que tivemos, e que também relatou que se sentiu um pouco incomodado com algumas coisas e que de cara não foi mil maravilhas para ele, e que sabia como foi e estava sendo difícil para mim, que sentia muito por estar me sentindo culpada, que esta nunca foi a intenção, e para ele eu continuava sendo o amor de sua vida, que se tivesse feito alguma diferença foi para melhorar o nosso relacionamento, que ele continuava  me respeitando como antes, pois afinal de contas havíamos decidido ir juntos ao clube de Swing e assim não foi traição com ninguém, e sim uma experiência nova em nossas vidas.

Algumas horas de conversa depois eu já conseguia falar sobre o assunto, mesmo que um tanto envergonhada, e nos próximos dias seguiu-se sucessivas conversas a respeito. Lembro-me de que o Sr. Prazer me disse “Caso você não queira, não precisamos mais ir lá”.   E isso era tudo que eu precisava ouvir, que eu era tudo que ele precisava de fato na vida, “Coisas de mulher”, e me sentindo mais segura dei continuidade a vida normal, ainda que algumas vezes me surpreendia pensando naquela noite no clube. E quando percebi, eu mesma acabava falando da experiência quando fazíamos amor, e que assim se tornava mais quente e prazerosa a nossa intimidade.

Com o passar do tempo nosso relacionamento sexual mostrava-se mais intenso e maduro cada vez mais eu me sentia realizada, pois, sempre que fazíamos amor o mais importante era o que acontecia entre nós dois e não o que aconteceu na noite no clube. Fui percebendo então que era um medo normal o que eu sentia, mas que nada havia mudado de fato em nossa vida, e que quando acontecia de falar no assunto era bom acabava em um sexo gostoso, ou quando já estávamos lá só aumentava a excitação que temos um pelo outro.

Não posso dizer que assim desapareceram meus medos, de uma hora para outra, mas posso afirmar que com muita conversa e paciência do Sr. Prazer, ele conseguiu me fazer entender que nós dois era o que realmente importava em nossa relação, e o há mais que encontrávamos no clube era eventual, bom sim, mas não necessário.

Um de meus maiores medos era que se torna-se um vício, no entanto nunca foi assim, ficamos um ano todo sem ir a um clube de Swing, e isso nos mostrou que pode sim ser frequentado apenas por prazer, e que o prazer em si não esta diretamente relacionada a uma relação sexual aberta, mas a fazer com quem se ama tudo que é bom para cada um dos envolvidos.

E assim foi que aconteceu.

Por Sra. Prazer   

 

 

  

 

casaiseprazer@hotmail.com

 

 

 

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